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PREFEITURA NA BAHIA ABRE SINDICÂNCIA APÓS PUBLICAR LISTA COM NOMES DE MAIS DE 600 PESSOAS QUE VIVEM COM HIV


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A Prefeitura de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, anunciou que abriu uma sindicância interna para investigar o vazamento de dados que resultou na divulgação dos nomes de mais de 600 pessoas que vivem com HIV no município.


Os nomes foram publicados na Portaria da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB) - na edição de sábado (20) do Diário Oficial do Município - que tratava da suspensão do benefício do passe livre no transporte coletivo urbano, conforme decisão judicial. Além das pessoas que vivem com HIV, também tiveram os nomes divulgados pacientes com fibromialgia e anemia falciforme.


A prefeitura informou que a sindicância será conduzida com o objetivo de identificar as causas do vazamento e responsabilizar eventuais envolvidos, além de implementar novas medidas para evitar futuros incidentes.


A gestão municipal afirmou que o resultado será publicado dentro de 15 dias e reiterou que tem feito "todo o possível para reparar o erro e evitar que situações como esta ocorram novamente". No domingo (21), procurada pela g1, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana informou que a divulgação dos nomes foi feita após uma falha do sistema.


Atualmente, um diagnóstico positivo para o vírus HIV não é mais considerado uma "sentença de morte". Embora a cura ainda não tenha sido descoberta, a expectativa de vida de pessoas que vivem com o vírus HIV foi transformada ao longo dos anos com os avanços da medicina. Com o tratamento adequado, é possível levar uma rotina ativa e saudável.


Além disso, há medicamentos que atuam na proteção contra o vírus, como a profilaxia pré-exposição, mais conhecida como PrEP. Segundo o Ministério da Saúde, a função do remédio é justamente evitar que o HIV infecte o organismo. Pode ser tomado esporadicamente, até 24 horas antes de uma relação sexual sem proteção, ou diariamente. Nesse caso, a recomendação é para pessoas que deixam de usar preservativo com frequência, que têm histórico de infecções sexualmente transmissíveis ou estão em situação de vulnerabilidade ao HIV.


Fonte / G1

 
 
 

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